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Actionaid Moçambique Defende Necessidade de Existência de um Fundo para Garantir Educação De Qualidade Em Tempos De Emergência

Painel de Oradores

O Director Executivo da ActionAid Moçambique, Gaspar Sitefane, defendeu a necessidade de existência de um fundo, através da justa colecta de recursos, para assegurar o normal funcionamento da educação durante períodos de emergência. Falando numa webinar sobre financiamento ao serviço público de educação, onde participaram representantes do sector ao nível da África Austral, Sitefane disse que o sistema de educação moçambicano é novo e precisa trabalhar ainda mais em estratégias que garantam uma educação inclusiva no país. A título de exemplo, disse que a estratégia adoptada pelo Governo para nesta fase da pandemia da COVID-19, não está a abranger crianças com deficiência. Gaspar Sitefane defendeu ainda que haver problemas mais básicos como higiene e acesso à água que não deviam constar do leque de preocupações associadas à pandemia do novo coronavírus.

Em representação da coligação GCE, Grant Kassowanjete disse que não se pode olhar para a Educação como vítima da COVID-19, mas sim é preciso ver a COVID-19 como solução para educação.

Manuel Bazo, Vice-Ministro da Educação de Moçambique, apresentou as estratégias accionadas, desde a primeira declaração do Estado de Emergência no passado dia 20 de Março, com vista a garantir que os alunos continuassem a ter aulas, mesmo sem estarem fisicamente presentes nas salas de aula. Bazo disse o Governo moçambicano desdobra-se para assegurar que todas as condições fossem criadas, no sentido de retoma das actividades dentro das medidas de prevenção.

Na mesma senda, Malawi apresentou a sua experiência no sector da educação, com foco na rapariga e criança nas escolas em tempos de COVID-19. A Ministra Malawiana da Educação, Agnes NyaLonje apontou o acesso a uma tecnologia eficaz como um desafio que dificulta o processo. Mesmo assim, o Governo malawiano garantiu estar a trabalhar com seus parceiros para ultrapassar o problema.

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