SOCIEDADE CIVIL APONTA TERRORISMO, MUDANÇAS CLIMÁTICAS, SAÚDE, EDUCAÇÃO E O SECTOR DA INDÚSTRIA EXTRACTIVA COMO CRÍTICOS EM MOÇAMBIQUE
O evento contou com mais de 100 participantes, entre estruturas do governo de diferentes sectores, Parceiros de Cooperação, Sector Privado e Sociedade Civil onde a Associação ActionAid Moçambique fez parte.
As constatações foram expostas esta sexta-feira, (02/12), durante a 19ª (décima nona) sessão plenária do Observatório Nacional de Desenvolvimento, que teve lugar na cidade de Maputo.
O evento contou com mais de 100 participantes, entre estruturas do governo de diferentes sectores, Parceiros de Cooperação, Sector Privado e Sociedade Civil onde a Associação ActionAid Moçambique fez parte.
No encontro, foram apresentados os documentos basilares do Observatório de Desenvolvimento nomeadamente: Apresentação do Plano Económico e Social e Orçamento do Estado (PESOE) e a Estratégia Nacional de Desenvolvimento Económico (END).
Durante a sua intervenção, a Sociedade Civil, representada por Humberto Zaqueu, do Grupo Moçambicano da Dívida, expôs diferentes cenários críticos que afectam as comunidades, tendo evidenciado mais o terrorismo, que se alastra desde 2017, trazendo danos as comunidades e sobrecarga de despesas ao estado; no sector da saúde, que apesar de melhorias, persistem problemas graves que perigam a vida dos cidadãos como é o caso de estagiários que tomam liderança de processos nas unidades sanitárias.
Zaqueu, disse ainda que na Educação as comunidades não vêem nenhum aspecto positivo desde os erros registados nos livros e exames escolares, os problemas do Rácio professor/aluno, a desmotivação dos professores, entre outros críticos citados.
O Vice-Ministro da Economia e Finanças, Amilcar Tivane, acolheu as preocupações, dizendo que a Sociedade Civil é um parceiro importante no contributo para o desenvolvimento do País e afirmou que as constatações e recomendações serão consideradas para o benefício das populações.
De referir que a ActionAid tem estado a realizar diferentes acções de advocacia a nível central e local para que os Espaços de Diálogo se tornem uma realidade. Uma actividade levada a cabo em coordenação com os parceiros no âmbito do projecto “Promoção da Governação e Diálogo Democrático Sustentável em Moçambique ”inserido no Programa de Apoio aos Actores Não Estatais (PAANE) com o apoio financeiro da União Europeia, através do Gabinete do Ordenador Nacional.