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𝐁𝐄𝐍𝐄𝐅𝐈𝐂𝐈Á𝐑𝐈𝐀𝐒 𝐃𝐄 𝐀𝐒𝐒𝐈𝐒𝐓Ê𝐍𝐂𝐈𝐀 𝐇𝐔𝐌𝐀𝐍𝐈𝐓Á𝐑𝐈𝐀 𝐀𝐏𝐎𝐍𝐓𝐀𝐌 𝐋𝐈𝐍𝐇𝐀 𝐕𝐄𝐑𝐃𝐄 𝐂𝐎𝐌𝐎 𝐌𝐄𝐋𝐇𝐎𝐑 𝐌𝐄𝐂𝐀𝐍𝐈𝐒𝐌𝐎 𝐃𝐄 𝐃𝐄𝐍Ú𝐍𝐂𝐈𝐀

Nampula

As mulheres beneficiárias de assistência humanitária no centro de reassentamento de Corrane, na província de Nampula, apontam a linha verde (1458), como o melhor mecanismo para denunciar casos de Violência Baseada no Género.

De acordo com as beneficiárias, o mecanismo que possibilita relatar diferentes casos de violência, com destaque para a exploração e abuso sexual, permite igualmente aceder a informação sobre as medidas práticas para a redução dos riscos, danos, bem como apoio psicossocial às vítimas.

“Não nos sentimos seguras em usar as caixas de reclamação, para além da exposição no momento em que canalizamos as denúncias e da demora na própria resposta, temos o desafio de escrever, enquanto que, na linha 1458 podemos ligar e denunciar nas nossas próprias línguas”, relataram as mulheres.

Por sua vez, o líder comunitário Janeiro Tandola, disse que os níveis alcançados na consciencialização da comunidade sobre os mecanismos de denúncia, resultam da conjugação de esforços entre diversas entidades.

“A comunidade está mais consciencializada sobre os diferentes mecanismos de denúncia, esse ganho é resultado das diferentes acções de sensibilização realizadas particularmente pelas mulheres do Espaço Seguro estabelecido pela Associação ActionAid Moçambique (AAMoz) com fundos da Agência das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR)”, referiu o líder comunitário.

Ainda no quadro das acções em curso visando a redução dos casos de Violência Baseada no Género, em Maio último, as activistas do Espaço Seguro, AAMoz e ACNUR realizaram, em Corrane, uma campanha de sensibilização conjunta sobre Protecção Contra Exploração e Abuso Sexual (PSEA) e divulgação de mecanismos de denúncia, para garantir que as comunidades estejam capacitadas a identificar e relatar os diversos casos de violência.

O evento que reuniu a comunidade beneficiária de assistência humanitária do centro de reassentamento de Corrane, na província de Nampula, contou com a participação de mulheres e raparigas, líderes comunitários, técnicos da AAMoz e ACNUR.