ACTIONAID RECEBIDA PELO GOVERNO DISTRITAL DE CAIA
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A Associação ActionAid Moçambique (AAMoz) manteve um encontro de cortesia com o governo distrital de Caia, em Sofala, através dos Serviços Distritais de Actividades Económicas (SDAE).
O encontro, visava entre outros aspectos, avaliar o impacto dos projectos ligados à agricultura implementados naquele distrito do país. O mesmo contou com a participação do Gestor de Programas e Políticas Humanitárias da AAMoz, Johannes Chiminya, e outros colaboradores da organização.
Durante a reunião, o director dos SDAE, Domingos Alfândega, fez uma avaliação positiva do impacto dos projectos, tendo reconhecido os benefícios trazidos para os agricultores locais.
No entanto, destacou a necessidade de um melhor acompanhamento no segundo ano de implementação.
“No primeiro ano, os camponeses devem aprender, e no segundo ano devem aplicar os conhecimentos adquiridos nas suas próprias machambas. Contudo, temos falhado na actualização das actividades a serem desenvolvidas nesta fase”, afirmou Alfândega.
O director sublinhou ainda que o Campo de Demonstração de Resultados (CDR) é de dimensão reduzida, o que pode limitar o impacto da distribuição de sementes.
“Damos sementes para um CDR, mas o camponês pode acabar por reduzir a área de cultivo nas suas machambas”, alertou.
Em resposta às preocupações levantadas, Johannes Chiminya assegurou que a AAMoz irá reforçar a planificação das actividades para garantir um melhor acompanhamento dos camponeses.
“Neste momento estamos a efectuar uma visita de monitoria que vai permitir-nos identificar as áreas que precisam de melhorias e criar mecanismos para optimizar o impacto do projecto, por forma a garantir que os agricultores possam aplicar os conhecimentos adquiridos de uma forma eficaz”, afirmou.
No final do encontro, a AAMoz reafirmou que irá analisar as recomendações apresentadas e introduzir melhorias na abordagem dos projectos nos próximos ciclos de implementação.
Importa referir que a AAMoz implementa no distrito de Caia dois projectos, “Reconstrução Pós-Ciclone Idai” que conta com o financiamento da Fundação Alborada e “Gestão Integrada de Riscos Climáticos” (ICRM), financiada pela Agência de Cooperação Internacional da Coreia (KOICA) em parceria com o Programa Mundial de Alimentação (PMA).