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COMUNIDADES AVALIAM PROJECTOS IMPLEMENTADOS EM MOCUBA E LUGELA

Zambezia

Comunidades dos distritos de Mocuba e Lugela na província da Zambézia, zona centro do país, juntaram-se esta quinta-feira (14), no centro de recurso da localidade de Munhamade Sede, para avaliar o grau de implementação das actividades implementadas pela Associação ActionAid Moçambique (AAMoz) e o Comité Diaconal Evangélico para o Desenvolvimento (CODESA).

O encontro teve lugar durante todo o dia e contou com a participação de diferentes grupos provenientes de Mocuba e Lugela, que não quiseram perder a oportunidade de ver de perto a prestação de contas das actividades programadas, grau de implementação, execução financeira e planificação para os próximos meses.

Os grupos vieram de diferentes pontos recônditos, mas com alegria e boa disposição para apresentarem suas contribuições as iniciativas levadas à cabo nas suas comunidades. 

Os resultados foram apresentados por prioridades (Governação, Direitos das Mulheres e Educação e Mecanismo de Patrocínio) através de uma matriz com objectivos, resultados, orçamento, execução, saldo e observações.

Uma vez os resultados apresentados, a comunidade teve a oportunidade de intervir e tecer considerações sobre as diferentes aspectos que os inquieta, como por exemplo a falta equipamento desportivo para crianças, subsídios para facilitadores dos círculos de REFLECT e conselhos de escola, participação dos jovens em capacitações sobre Violência Baseada no Género, insuficiência de computadores, falta de lanche para alunos, falta de corrente eléctrica na sala de informática, distribuição atrasada de sementes, falta de máquinas de corte e costura para as alunas e falta de emissão de certificados para os formandos. 

Durante o debate, Luísa António, membro da comunidade, questionou o saldo da actividade sobre divulgação da Lei sobre o Direito à Informação que segundo “ela não faz sentido”.
 
“Estou a ver uma diferença de 15 meticais no saldo desta actividade. Não sei como fizeram esses cálculos. É importante terem atenção quando fazem os cálculos porque a comunidade vai ficar ainda mais confusa”, alertou.

Ivan Luís, beneficiário do mecanismo de patrocínio, fez uma apresentação do que correu bem e correu mal no seu grupo. Mostrou-se feliz e animado por ter participado no PRRP deste ano e espera que suas preocupações e de outros beneficiários sejam resolvidas.

“Nós agradecemos pelo Mecanismo de Patrocínio, porque veio ajudar a mim e a minha comunidade. Eu por exemplo, recebi material escolar, sumos e lanche. Os nossos padrinhos tem nos ajudado. Queremos agradecer por isso. Queremos pedir mais uniforme e lanche escolar”, disse Ivan.

Assim como Ivan e Luísa, vários membros da comunidade apresentaram as actividades sobre o que correu bem e o que correu mal, para além da planificação para o ano 2024.

Importa referir que eventos iguais tiveram lugar nos distritos de Alto Molócuè e Namarroi na Zambézia e Manhiça na província de Maputo.