Passar para o conteúdo principal

𝐉𝐎𝐕𝐄𝐍𝐒 𝐄 𝐋Í𝐃𝐄𝐑𝐄𝐒 𝐑𝐄𝐋𝐈𝐆𝐈𝐎𝐒𝐎𝐒 𝐓𝐑𝐄𝐈𝐍𝐀𝐃𝐎𝐒 𝐄𝐌 𝐌𝐀𝐓É𝐑𝐈𝐀𝐒 𝐃𝐄 𝐏𝐀𝐙 𝐄 𝐂𝐎𝐄𝐒Ã𝐎 𝐒𝐎𝐂𝐈𝐀𝐋, 𝐄𝐌 𝐍𝐈𝐀𝐒𝐒𝐀

Paz

Prevenção do Extremismo Violento no Norte de Moçambique


Com objectivo de desconstruir os mitos e narrativas que se espalham para motivar os jovens a juntarem-se aos grupos extremistas usando crenças étnicas, políticas e religiosas, jovens e líderes religiosos beneficiaram de um treinamento em matéria da paz e coesão social.

O treinamento foi realizado no distrito de Lichinga, província do Niassa, como parte do projecto de Prevenção do Extremismo Violento no Norte de Moçambique (PVE).

Com foco em tolerância, inclusão e combate à discriminação, o treinamento abrangeu um total de 120 jovens e 25 líderes religiosos das comunidades de Matemangue, Lussanhando, Naossa e Malica.

Ámido Anussa, líder comunitário, disse que aprendeu novos conceitos sobre a paz e a importância de dizer “NÃO À VIOLÊNCIA”.

“A paz é boa", não devemos optar pela violência”, enfatizou Eva Pinto, uma das participantes, comprometida em disseminar o que aprendeu para promover paz, harmonia e tolerância na sua comunidade.

Os esforços visam desencorajar os jovens de se unirem a grupos extremistas por meio de falsas promessas, como ressaltado por Amosse Dikssone, um dos beneficiários do treinamento.

“Nós os jovens, não devemos nos deixar enganar por falsas promessas. Devemos dizer NĀO À VIOLÊNCIA, MAS SIM A PAZ”, apelou o jovem da comunidade de Lussanhando.

Como parte do aprendizado, o líder comunitário de Lussanhando, Adriano Mussa, enfatizou a importância de rejeitar acções que levam a conflitos e violência, e promover a coesão social e a tolerância. Ele destacou que "SEM PAZ, NÃO HÁ DESENVOLVIMENTO".

Essas acções fazem parte do projecto de Prevenção do Extremismo Violento no Norte de Moçambique (PVE), implementado pela Associação ActionAid Moçambique (AAMoz), com financiamento do Fundo Global de Resiliência e Envolvimento Comunitário (GCERF), com o objectivo de prevenir o extremismo violento e a radicalização no norte de Moçambique, implementado nas províncias de Cabo Delgado, Niassa e Nampula de 2024 a 2026.